Santa Catarina teve os seguintes governadores:
Lauro Müller | 1889/1891 - 1918/1923 |
Manoel J. Machado | 1882 |
Hercílio Luz | 1894/1898 - 1918/1922 - 1922/1925 |
Felipe Schmidt | 1898/1902 - 1914/1918 |
Vidal Ramos | 1902/1906 - 1910/1914 |
Gustavo Konder | 1906/1910 |
Adolpho Konder | 1926/1930 |
Fúlvio Aducci | 1930 |
Nereu Ramos | 1935/1937 - 1937/1945 |
Aderbal Ramos | 1947/1951 |
Irineu Bornhausen | 1951/1956 |
Jorge Lacerda | 1956/1958 |
Heriberto Hülse | 1958/1961 |
Celso Ramos | 1961/1966 |
Ivo Silveira | 1966/1971 |
Colombo Salles | 1971/1975 |
Antônio Carlos Konder Reis | 1975/1979 - 1993/1994 |
Jorge Bornhausen | 1979/1982 |
Henrique Córdova | 1982/1984 |
Espiridião Amim Helou Filho | 1984/1988 |
Pedro Ivo Campos | 1988/1990 |
Casildo Maldaner | 1990/1991 |
Vilson Kleinübing | 1991/1993 |
Paulo Afonso Evagelista Vieira | 1994/1998 |
Esperidião Amin Helou Filho | 1999/2002 |
Luiz Henrique da Silveira | 2003/2006 |
Lauro Müller
Político e militar brasileiro (Ijajaí /SC 1863 - Rio de Janeiro/RJ 1926). Tenente foi nomeado governador do Estado de Santa Catarina (1889). Em fevereiro de 1890, depois da renúncia do marechal Deodoro da Fonseca, deixou o cargo. Nas primeiras eleições (setembro de 1890) para a constituinte, foi eleito deputado e reeleito nas legistaturas seguintes, até 1899. Novamente governador do Estado (1902), promoveu a pacificação da plítica. Senador (1900), depois de três anos de mandato renunciou para ocupar no governo do presidente Rodrigues Alves a pasta da Viação. Voltou ao senado (1907 e 1912), já como chefe da política conservadora republlicana em Santa Catarina. Foi o sucessor do Barão do Rio Branco na pasta do exterior (1913); mas por ser contrário à entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial e por sua ascendência, renunciou, voltando ao senado (1917). Eleito (1918), não assumiu para permanecer no senado até 1926. Chegou ao generalato, embora não tenha voltado ao exército desde a revolução de 1894. Pertenceu à Academia Brasileira de Letras.
Hercílio Luz
Político brasileiro (Florianópolis/SC 1860 - idem 1924). Eleito governador do seu Estado (1894-1898), senador (1900, 1905, 1915) e novamente governador (1922-1924). Em seu governo, realizou inúmeras obras de saneamento da capital catarinense e a primeira ponte que ligou o continente a Ilha de Santa Catarina (ponte Hercílio Luz).
Felipe Schmidt
Engenheiro militar e político brasileiro (Lages/SC 1859 - Rio de Janeiro/RJ 1926). Um dos construtores da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Da equipe que projetou (1888) a estrada União da Vitória-Palmas. Elegeu0se deputado à constituinte e à primeira legislatura ordinária do congresso nacional. Governador de Santa Catarina de 1898 a 1902 e de 1914 a 1918, várias vezes senador (de 1903 até 1926).
Vidal Ramos
Político brasileiro (Lages/SC 1866 - Rio de Janeiro/RJ 1954). Deputado-geral em 1888, vice-governador do Estado (1902 a 1906), ocupou o governo por ter o titular, Lauro Müller, assumido a pasta da Viação na presidência Rodrigues Alves. Deputado federal (1906 e 1909), renunciou pouco depois, por ter sido eleito governador do Estado (1910 - 1914). Senador (1915 1 1927 e 1935 1 1937).
Adolfo Konder
Político brasileiro (Itajaí/SC 1885 - Rio de Janeiro/RJ 1956). Participou da campanha civilista de Rui Barbosa e ingressou no Ministério das Relações Exteriores a convite do Barão do Rio Branco. Governador de Santa Catarina (1926). Deputado federal e constituinte de 1934, opôs-se ao movimento revolucionário de 1930. Com a vitória da revolução, foi agastado do governo de Santa Catarina. Em 1934, elegeu-se novamente deputado federal, perdendo o mandado com a decretação do Estado Novo (1937). Participou ativamente da campanha pela redemocratização do país, figurando entre os fundadores da U.D.N.
Nereu Ramos
Político brasileiro (Lages/SC 1888 - Curitiba/PR 1958). Em 1930 e 1933 foi eleito deputado federal, constituinte de 1934. Governador do Estado em 1935, teve o seu mandato interrompido pelo Estado Novo (1937). Interventor federal em Santa Catarina, exerceu esse cargo até 1945. Nesse ano, com outros políticos fundou o P.S.D., pelo qual se elegeu senador e deputado, optando pelo senado. Nos trabalhos da constituinte de 1946, foi presidente da grande comissão constitucional. Elegeu-se vice-presidente da república pelo congresso nacional. Em 1949, assumiu a presidência da república durante a viagem ao exteriro do presidente Dutra. Em 1950, deputado federal (presidente da câmara de 1951 até 1954); em 1954, novamente senador. Em 1955, grave crise política (após a vitória política nas urnas de Juscelino Kubitschek) fê-lo assumir novamente a presidência da república, a 11 de novembro, quando o congresso nacional decretou o impedimento de Carlos Luz e o de Café Filho. Passou a presidência da república a Juscelino Kubitschek, a 31 de janeiro de 1956, sendo nomeado ministro da Justiça, cargo que exerceu até 1957.
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