terça-feira, 24 de junho de 2008
CENTRO DE ZOONOSES DE FLORIANÓPOLIS - James Pizarro
Dia 19 de junho de 2008 foi inaugurado, depois de anos e anos de espera, o "Centro de Controle de Zoonoses da Grande Florianópolis", destinado à pesquisa de doenças transmitidas ao homem pelos animais (dengue, leptospirose, etc...). O centro fica localizado no bairro Itacorubi, ao lado do cemitério, numa rua que leva ao norte da ilha. e também vai realizar atendimentos a animais, principalmente castração. Serão castrados 36 cães por dia, visando diminuir a população de cães errantes nas ruas e praias, que atualmente anda ao redor de 6000, segundo estimativas. Serão feitas palestras para estudantes e moradores da região.
Cerca de 120 funcionários vão trabalhar no centro.
Contato : http://www.pmf.sc.gov.br/bemestaranimal/
sábado, 21 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
POEMA/CRÔNICA PARA SÉRGIO ASSIS BRASIL - James Pizarro
SÉRGIO, UMA VIDA
EM FOTOGRAMAS...
EM FOTOGRAMAS...
JAMES PIZARRO
Parceiro de jantares na churrasqueira do velho Alfeu.
Companheiro de programa,
Na rádio da UFSM, no terraço do prédio da Antiga Reitoria.
A pedido do falecido reitor Mariano da Rocha.
Conviva de jantas da casa do Dr. José Pinto de Moraes,
Seu sogro,ao lado da Estância do Minuano.
Quando passávamos o mundo a limpo
E planejávamos o futuro.
Com Rogério Lobato, Nicola Garofallo e o fotógrafo Pithan.
Conversas intermináveis no barzinho do Erly,
No prédio da administração central,
Prosseguidas depois do setor fotográfico da UFSM,
Do qual foi chefe diligente e criativo.
Fundador da SAB – Produções.
Diretor de “Uma Gravata para Mário”,
Estreado por João Teixeira Porto.
CENA 7 –
No apartamento do Edifício Taperinha,
De onde fotografava a cidade
E a Romaria da Medianeira.
Alegria pelo nascimento de
Gustavo, Tiago e Renata.
Tudo com a retaguarda afetiva da gigantesca Ana.
Gustavo, Tiago e Renata.
Tudo com a retaguarda afetiva da gigantesca Ana.
Do acalentado longa-metragem.
Sonho interrompido pelos tentáculos silenciosos da doença.
Pássaros param de voar, em solidariedade.
Cidade fica lenta.
Amigos e colegas em silêncio de espanto.
Nuvens ameaçam luto e se carregam de tristeza.
Teima em nos levar pessoas das artes
Para tornar final de ano celestial mais suportável
O céu é implacável, às custas da nossa dor.
A cidade murcha.
Empobrece.
Silencia.
Sentindo o peso da gosma de décadas.
Resvalo sobre o musgo do tempo enganando a Angústia.
E me quedo, perplexo,
Diante da morte do amigo, carregando no peito
Uma envergonhada onipotência de sobrevivente.
Réquien de Mozart, em BG...
THE END
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**Fiz este texto às pressas, a pedido do Gaspar Miotto, na sala dele no jornal A RAZÃO para que o mesmo fosse publicado no dia seguinte, dia do enterro do Serginho, meu amigo, companheiro, colega de UFSM.
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