Conhecida na noite pelo nome de "Nega Tereza", tinha defeito físico numa perna, era deficiente mental, possuidora de lábio leporino e articulava mal as palavras e pensamentos. Nos anos 60 vivia pela praça Saturnino de Brito durante o dia. Durante a noite vivia ao redor dos vendedores de cachorro-quente, ao longo da avenida Rio Branco.
Apesar das mazelas físicas, todo ano aparecia grávida e era atendida pela enfermaria do Hospital Universitário. Contava-se no meio dos estudantes de Medicina que, numa dessas internações, fizeram-lhe uma providencial laqueadura de trompa, razão pela qual não engravidou mais.
Pessoalmente, há muitos anos não vejo a "Nega Tereza". Mas amigos me informam que ela - alquebrada pelo tempo - ainda perambula pela Dr. Bozano, sua rua preferida em Santa Maria.
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