Tenho pena das famílias que protegem demasiadamente seus filhos.
Parece um paradoxo, mas família extremamente colada, soldada, unida - simbiôntica e mutualística, como quer a Psiquiatria - complica os descendentes. Adoece os mesmos. Produz-se um emaranhado de nós neuróticos. Que terão de ser desatados pela dor, futuramente.
O terapeuta terá de ensinar que os pais morrem. Os filhos têm de partir para encontrar seu caminho. Sobreviver é uma luta individual.
Os filhotes de mamíferos selvagens só mamam enquanto precisam do leite materno para formar os dentes e o esqueleto. Depois são expulsos do convívio dos pais. Precisam encontrar caça sozinhos.
Senhores pais protetores : cuidado com o paternalismo em demasia !
Pode impedir que o protegido atinja o estágio adulto.
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