Sansão era negro e Dalila era branca. Constituíam um folclórico casal que frequentava normalmente o "Boteco da Polaca", na rua São Francisco, bairro do Rosário. Neste bar existia uma cancha de bocha onde ocorriam brigas e bebedeiras, nas quais Sansão e Dalila estavam sempre metidos.
Nestas ocasiões de truculência a dona do bar chamava a "Normalista", que era a viatura da Polícia Civil, assim chamada por ser pintada com as mesmas cores do uniforme das alunas do Curso Normal (hoje, Magistério) do então chamado Instituto de Educação Olavo Bilac.
A polícia recolhia Sansão e Dalila que recebiam um "chá de banco" (ficavam algumas horas sentados na delegacia). Depois eram soltos.
E recomeçavam as mesmas badernas.
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