sábado, 8 de agosto de 2009


Vídeo produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre com depoimentos contra o projeto Pontal do Estaleiro, na Orla do Rio Guaíba.
No próximo dia 23 de agosto acontecerá uma "consulta pública" que poderá impedir a construção de residências na área. A "consulta" é facultativa mas é direito e obrigação de todos os cidadãos preservarem o meio ambiente, especialmente para as gerações futuras.
Dia 23 de agosto de 2009, diga NÃO para a agressão imobiliária ao nosso Guaíba!
Dia 23 de agosto, VOTE NÃO ao Pontal na "consulta pública"!

Gravado no dia 1º de agosto de 2009, ao lado da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre.
Direção de Carlos Gerbase.

2 comentários:

Unknown disse...

Prof. James, digo "NÃO", em alta voz, ao Projeto Pontal do Estaleiro. Se precisar levar uma multidão para protestar, é só nos convocar que iremos. Aqui a gauderiada é grande e nunca se esquece do por de sol de POA.

Com o Projeto Pontal do Estaleiro quem vai perder é a maioria da população. Não teremos acesso aos equipamentos de lazer que serão pagos. Esse projeto só trará ruído e poluição de ônibus e automóveis, escondendo de nós o por do sol e poluindo ainda mais as águas do nosso Guaíba.

Unknown disse...

Prof. James, na década de 80 fui a Porto Alegre participar contra o Projeto Praia do Guaíba, já uma tentativa de apagar para sempre o bonito por-do-sol, marca registrada do turismo porto-alegrense.

Leia abaixo a carta do cientista e dr. José Lutzemberger, entregue a todos, no dia do nosso "Não" ao projeto.

"Faz poucos dias, subi ao morro Santa Tereza e olhei o parque Marinha do Brasil. Que tristeza! O que antes era uma grande massa verde, entre a cidade e o rio, agora está cortado ao meio. É impressionante, visto lá de cima, como a avenida Beira Rio, apenas ela, restringiu a área verde do local. Mais uma vez, nossos administradores dobram-se ao domínio do automóvel. Pior ainda: apenas para apressar a construção da avenida, foram cedidas novas áreas, onde serão construídos postos de gasolina.

Agora, é urgente proteger o que ainda resta da área verde do local. É preciso desenvolver o parque, sim, mas como parque. Temos que impedir a entrega de espaços que são públicos à iniciativa privada, e que Porto Alegre aprenda a respeitar a integridade de suas áreas verdes. Não apenas porque elas são importantes para a manutenção da qualidade de vida da cidades, mas porque são, também, as últimas opções de lazer que restam à maior parte da população.

Este projeto é um equívoco. Mais que um equívoco, é uma agressão à cidade. Já separaram Porto Alegre do rio com um muro e com o dique. Depois, puseram um trem ao lado do muro. Agora, está construída uma avenida de alta velocidade em cima do dique. São barreiras cada vez mais difíceis de ultrapassar. A implantação do projeto será o golpe de misericórdia na ligação entre a cidade e o rio. Será também autorizar que áreas sempre cheias de vida, de pessoas, de gente, sejam ocupadas pelos mais diversos tipos de lojas, academias, escritórios e apartamentos. Que, por sua vez, serão apenas os primeiros pontas de lança de uma invasão cada vez maior, até que seja preciso fazer outro aterro, para criar um novo parque.

Quem estiver passeando em um fim de semana de sol pelos parques Marinha do Brasil ou Harmonia, certamente não terá coragem de compactuar com esta agressão. Por isso, apelo à consciência social e à consciência íntima de cada um e peço: salvemos nossos parques! Não permitamos que mais uma vez Porto Alegre seja agredida para beneficiar os interesses políticos e econômicos de uma minoria. Acima dos partidos, acima dos conchavos, acima do jogo político, peço que enterremos de vez o chamado "Projeto Praia do Guaíba", e criemos outro, cujo espírito faça com que mereça o nome de "PROJETO PARQUES DO GUAÍBA".