segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
CARNAVAL EM FLORIANÓPOLIS, 2009 (7)
Festa de Momo ao som da black music
Norte-americano Ja Rule faz o público agitar na batida do rapper em pleno Carnaval, hoje, em Florianópolis
Ele não mede palavras, já foi preso por tráfico de drogas e nos seus clipes adora fazer o estilo bandidão cercado de gostosas e carrões. Este é Ja Rule o rapper nada politicamente correto que faz show hoje à noite, a partir das 23h, na Pacha Floripa.
Estrela da black music, Ja Rule ou Jeffrey Atkins tem 33 anos e uma carreira consolidada no mundo. Ele não foge à regra da maioria dos rappers. Aos 15 anos, fugiu da escola e se envolveu com o tráfico de drogas por sete anos, até que seu vizinho Irv Gotti criou o selo Murder Inc. e o contratou, em 1998.
Ja Rule vendeu mais de 25 milhões de discos pelo mundo, além de ter vencido três prêmios Grammy. Em três anos de carreira, tornou-se a maior estrela da gravadora com três álbuns de platina e mais de 10 músicas nas paradas de sucesso. Além disso, ele já participou de 10 produções cinematográficas em Hollywood.
Entre os maiores sucessos da carreira de Ja Rule, estão os singles I’m Real (com participação de Jennifer Lopez), Always On Time, Mesmerize, Wonderful (com participação de R. Kelly e Ashanti), Livin’ it Up e Put It On Me.
Autêntico como poucos – o que muitas vezes lhe rende críticas pesadas – Ja Rule diz que ama tocar para “sua gente” mas também gosta de ganhar dinheiro. No seu entendimento não há porquê ficar lutando contra o governo.
– Em vez de lutar, eu ganho dinheiro deles. Sexo vende. É só assistir à TV no Brasil. O que se vê? Bunda, peito. E o funk do Rio de Janeiro, o que é? O que eu poderia fazer? Ficar detonando o Bush? Ninguém liga, as pessoas só querem relaxar, elas elegeram o Bush duas vezes! Eu tenho que cuidar é de mim! – disse em entrevista publicada no seu site.
Para ele, as pessoas não querem ouvir falar de política, querem músicas que as façam mexer o traseiro, dançar, relaxar. E aconselha aos artistas a não ficarem sentados vendo a vida passar, fazendo protesto. É preciso pagar as contas, dar comida aos filhos.
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FONTE : DC - edição de 23/02/2009
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